A principal tendência observada foi a queda da receita proveniente dos juros.
Bancos como o BPI e o Santander Totta viram os seus lucros recuar 16% e 8%, respetivamente, devido à diminuição da margem financeira.
A CGD, que registou um lucro de 893 milhões de euros, manteve os seus resultados graças à reversão de provisões e imparidades.
Em contrapartida, o BCP e o Novobanco conseguiram aumentar os seus lucros. O BCP, com um resultado de 502,3 milhões, beneficiou do bom desempenho da sua operação na Polónia, enquanto o Novobanco viu os lucros dispararem 17,4% para 434,9 milhões.
O fator-chave que permitiu à generalidade dos bancos suster a rentabilidade foi o forte crescimento do volume de negócios, especialmente no crédito à habitação. A garantia pública para jovens impulsionou a procura, com a carteira de crédito à habitação dos bancos a crescer a um ritmo significativo.
Este aumento do volume de empréstimos ajudou a compensar a compressão das margens, permitindo que o setor mantivesse a sua solidez financeira.