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Economia August 2, 2025

Trump adia aplicação de novas tarifas globais para 7 de agosto

A administração Trump formalizou a imposição de um novo conjunto de tarifas sobre dezenas de países, adiando a sua entrada em vigor de 1 para 7 de agosto.

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O acordo com a União Europeia fixa uma taxa de 15%, mas outros parceiros como o Canadá e a Suíça enfrentam taxas mais elevadas, gerando incerteza nos mercados globais. Através de uma ordem executiva, o Presidente Donald Trump adiou por uma semana a aplicação das novas taxas alfandegárias, permitindo mais alguns dias para negociações.

O acordo preliminar alcançado com a União Europeia estabelece uma tarifa de 15% sobre a maioria dos produtos europeus, um valor inferior aos 30% inicialmente ameaçados.

O comissário europeu do Comércio, Maros Sefcovic, saudou a medida, afirmando que o limite de 15% "reforça a estabilidade para as empresas, bem como a confiança na economia transatlântica".

No entanto, o acordo não é universal.

Outros países enfrentam taxas significativamente mais altas: a Suíça será taxada em 39%, o Canadá em 35% e a África do Sul em 30%.

O setor automóvel é um dos mais afetados, com a Ford a prever um custo adicional de dois mil milhões de dólares este ano devido às tarifas. Outras gigantes como a General Motors, Stellantis e Apple já sentem o impacto, com perdas de faturação que, segundo o jornal "El País", já atingem dez mil milhões de euros. O acordo com a UE inclui também o compromisso europeu de comprar 750 mil milhões de dólares em energia norte-americana, um valor que alguns especialistas consideram irrealista.

A incerteza em torno da implementação final destas medidas e o seu impacto económico contribuíram para a queda generalizada das bolsas europeias e asiáticas.

ai briefingEm resumo
A nova política tarifária dos EUA, embora traga alguma previsibilidade com o acordo de 15% para a UE, cria um cenário de tensão comercial global. O adiamento da sua implementação e as taxas elevadas para outros parceiros mantêm os mercados em alerta, com impactos significativos já a serem sentidos por multinacionais e setores-chave como o automóvel.

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