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Economia August 2, 2025

Lucro da Jerónimo Martins cresce 6,6% no primeiro semestre para 269 milhões

O grupo Jerónimo Martins registou um crescimento de 6,6% no lucro do primeiro semestre, atingindo 269 milhões de euros. As vendas consolidadas aumentaram 6,7% para 17,4 mil milhões de euros, impulsionadas pelo desempenho das suas insígnias em Portugal, Polónia e Colômbia, apesar de um ambiente de consumo contido. Num comunicado enviado à CMVM, o grupo liderado por Pedro Soares dos Santos destacou que "o forte desempenho de vendas e eficiência operacional mais do que compensam pressão da inflação de custos sobre as margens".

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O resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) cresceu 10,3%, para 1.148 milhões de euros. Em Portugal, a insígnia Pingo Doce registou um acréscimo de 5,7% nas vendas, enquanto o Recheio cresceu 1,9%.

O presidente do grupo afirmou que, num "contexto de incerteza global persistente", a empresa se manteve fiel às suas prioridades estratégicas, garantindo a competitividade de preços e a execução dos programas de investimento. Pedro Soares dos Santos assegurou que o plano de investimento "avança sem hesitações", destacando o arranque da operação da Biedronka na Eslováquia e a integração de lojas Colsubsidio na cadeia Ara, na Colômbia.

Para o futuro, a Jerónimo Martins prevê que o comportamento do consumidor continue "prudente e contido" e que a dinâmica concorrencial se mantenha intensa.

Apesar dos resultados positivos, as ações da empresa reagiram negativamente na bolsa, com quedas superiores a 5%, indicando que as perspetivas cautelosas do grupo poderão ter pesado no sentimento dos investidores.

ai briefingEm resumo
A Jerónimo Martins demonstrou um desempenho financeiro sólido no primeiro semestre, com crescimento nos lucros e vendas. No entanto, a perspetiva de um consumo contido e a intensa concorrência nos seus principais mercados, juntamente com a reação negativa do mercado de ações, indicam que o grupo enfrenta um segundo semestre desafiador.

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