O resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) cresceu 10,3%, para 1.148 milhões de euros. Em Portugal, a insígnia Pingo Doce registou um acréscimo de 5,7% nas vendas, enquanto o Recheio cresceu 1,9%.
O presidente do grupo afirmou que, num "contexto de incerteza global persistente", a empresa se manteve fiel às suas prioridades estratégicas, garantindo a competitividade de preços e a execução dos programas de investimento. Pedro Soares dos Santos assegurou que o plano de investimento "avança sem hesitações", destacando o arranque da operação da Biedronka na Eslováquia e a integração de lojas Colsubsidio na cadeia Ara, na Colômbia.
Para o futuro, a Jerónimo Martins prevê que o comportamento do consumidor continue "prudente e contido" e que a dinâmica concorrencial se mantenha intensa.
Apesar dos resultados positivos, as ações da empresa reagiram negativamente na bolsa, com quedas superiores a 5%, indicando que as perspetivas cautelosas do grupo poderão ter pesado no sentimento dos investidores.