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Economia August 3, 2025

Guerra comercial intensifica-se com novas tarifas de Trump a ameaçar lucros de multinacionais

A administração norte-americana formalizou a imposição de novas tarifas aduaneiras sobre dezenas de países, incluindo a União Europeia, com entrada em vigor a 7 de agosto. A medida intensifica a guerra comercial e ameaça os resultados de setores-chave como o automóvel e a tecnologia, com um impacto já estimado em 10 mil milhões de euros para as grandes empresas.

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As novas regras estabelecem uma tarifa de 15% sobre a maioria dos produtos europeus, 10% sobre os do Reino Unido e taxas que chegam aos 39% no caso da Suíça.

Setores estratégicos como semicondutores e certos produtos farmacêuticos foram isentos.

A indústria automóvel, no entanto, deverá ser uma das mais afetadas.

Empresas como a Apple também enfrentam custos significativos; com mais de 40% da produção do iPhone localizada na China, as tarifas podem custar à empresa até 1,1 mil milhões de dólares no quarto trimestre.

O acordo comercial alcançado entre Ursula von der Leyen e Donald Trump, que fixou a tarifa de 15% em vez dos 30% inicialmente ameaçados, prevê contrapartidas, como o compromisso da UE em aumentar a compra de energia e material militar norte-americano.

Apesar do acordo, a incerteza permanece elevada, especialmente em relação a parceiros como a China, o Canadá e o México, com quem as negociações prosseguem.

Este cenário de instabilidade comercial está a forçar as grandes cotadas de ambos os lados do Atlântico a reverem as suas previsões, antecipando um rombo significativo na faturação e nos lucros.

ai briefingEm resumo
As novas tarifas de Trump criam um ambiente de guerra comercial, com custos diretos para grandes empresas e para a economia global. A medida, que visa proteger a indústria americana, gera retaliação e incerteza, impactando negativamente setores estratégicos e as relações transatlânticas.

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