As novas regras estabelecem uma tarifa de 15% sobre a maioria dos produtos europeus, 10% sobre os do Reino Unido e taxas que chegam aos 39% no caso da Suíça.
Setores estratégicos como semicondutores e certos produtos farmacêuticos foram isentos.
A indústria automóvel, no entanto, deverá ser uma das mais afetadas.
Empresas como a Apple também enfrentam custos significativos; com mais de 40% da produção do iPhone localizada na China, as tarifas podem custar à empresa até 1,1 mil milhões de dólares no quarto trimestre.
O acordo comercial alcançado entre Ursula von der Leyen e Donald Trump, que fixou a tarifa de 15% em vez dos 30% inicialmente ameaçados, prevê contrapartidas, como o compromisso da UE em aumentar a compra de energia e material militar norte-americano.
Apesar do acordo, a incerteza permanece elevada, especialmente em relação a parceiros como a China, o Canadá e o México, com quem as negociações prosseguem.
Este cenário de instabilidade comercial está a forçar as grandes cotadas de ambos os lados do Atlântico a reverem as suas previsões, antecipando um rombo significativo na faturação e nos lucros.