Esta medida representa o sexto aumento mensal consecutivo, justificado pelo grupo com base numa "perspetiva económica global de estabilidade".
A decisão foi tomada numa reunião virtual que contou com a participação de membros influentes como a Arábia Saudita, Rússia, Iraque e Emirados Árabes Unidos. O grupo, que inclui os principais exportadores de petróleo e aliados estratégicos, agendou uma nova reunião para 7 de setembro, onde irá reavaliar os níveis de produção e decidir sobre futuros ajustes.
Este aumento gradual da produção surge num momento em que o mercado petrolífero enfrenta volatilidade.
Na última sessão, o preço do barril de petróleo Brent fechou em 69,67 dólares, registando uma descida de 3,94%.
De acordo com os artigos, a queda dos preços tem sido impulsionada pelas crescentes tensões comerciais, em grande parte desencadeadas pela política tarifária implementada pela administração norte-americana.
A estratégia da OPEP+ parece ser a de equilibrar o mercado, respondendo a uma procura que se mantém estável, ao mesmo tempo que navega num ambiente geopolítico e económico complexo, onde as políticas comerciais externas exercem uma pressão significativa sobre as cotações da matéria-prima.