A principal causa para esta evolução foi a contração da margem financeira, que reflete a diferença entre os juros cobrados nos empréstimos e os pagos nos depósitos.
Com a normalização e descida das taxas de juro, esta margem recuou 7,31% para 4.425 milhões de euros no conjunto dos cinco bancos.
A tendência foi sentida de forma diferente entre as instituições: BPI e Santander viram os seus lucros cair 16% e 8%, respetivamente.
Em contraste, o Novo Banco registou um crescimento de 17,5% nos lucros, e o Millennium BCP avançou 3,5%, impulsionado pela sua atividade internacional na Polónia.
A CGD, o banco público, teve uma subida modesta de 0,44%, beneficiando da reversão de provisões.
A margem financeira recuou em quatro dos cinco bancos, sendo o BCP a única exceção. Em termos de estrutura, no final do semestre, estes bancos contavam com 25.375 funcionários e 1.829 balcões em território nacional, representando uma redução líquida de 26 trabalhadores e oito agências em um ano.