Esta recuperação foi impulsionada pela perspetiva de cortes mais profundos nas taxas de juro por parte da Reserva Federal dos EUA (Fed), na sequência de dados sobre o emprego surpreendentemente fracos.
Pelas 15h00 de Lisboa, o índice industrial Dow Jones subia 0,98% para 44.017,79 pontos, o tecnológico Nasdaq avançava 1,58% para 20.977,16 pontos, e o S&P 500 valorizava 1,06%, fixando-se nos 6.304,04 pontos.
Este desempenho otimista contrastou fortemente com a sexta-feira anterior, quando o Dow Jones perdeu 1,23%, o Nasdaq caiu 2,24% e o S&P 500 recuou 1,60%.
A inversão de sentimento deveu-se, em grande parte, à expectativa dos investidores de que a Fed irá implementar mais cortes nas taxas de juro para estimular a economia. A especulação intensificou-se após a divulgação de dados do mercado laboral mais fracos do que o esperado, o que levou a uma reavaliação das políticas monetárias futuras. A situação política também contribuiu para a volatilidade, com o Presidente Donald Trump a anunciar que revelaria esta semana a nova liderança das estatísticas do emprego, após ter demitido a estatística-chefe, Erika McEntarfer, horas depois da publicação dos referidos dados.
Adicionalmente, Trump indicou que anunciará um novo membro para o Conselho de Governadores da Reserva Federal, uma nomeação que será atentamente observada pelos mercados financeiros. O otimismo em Wall Street contagiou as praças europeias, que também registaram uma tendência de recuperação.