A subida, que entrará em vigor a partir de setembro, será de 1 euro, elevando o custo do plano individual de 7,99€ para 8,99€ mensais. Os Estados Unidos, o maior mercado da plataforma, não serão afetados por esta atualização, uma vez que já sofreram um aumento em julho de 2024. A decisão surge poucos dias após a apresentação de resultados financeiros que não convenceram os mercados. Apesar de ter reportado um aumento de 12% no número de subscritores, atingindo 276 milhões, e um crescimento de 10% na receita total para 4,193 mil milhões de euros, o resultado operacional de 406 milhões de euros “ficou abaixo das previsões”. A empresa atribuiu este desvio a “116 milhões de euros em encargos sociais, salários mais altos e despesas relacionadas”, com os encargos sociais a ficarem 98 milhões acima do previsto devido à “apreciação do preço das ações durante o trimestre”.
Este aumento de preços reflete a pressão da indústria musical, que exige valores mais altos das plataformas de streaming, argumentando que as mensalidades não acompanharam a inflação. Adicionalmente, o Spotify está a considerar a introdução de uma modalidade “super premium”, com um custo adicional de 5,27€, que poderá oferecer acesso antecipado a lançamentos e bilhetes para concertos.