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Economia August 4, 2025

Taxas Euribor sobem a seis e doze meses, com impacto nas prestações do crédito

As taxas Euribor registaram subidas nos prazos a seis e doze meses, enquanto a taxa a três meses se manteve estável. Esta evolução tem impacto direto nas prestações dos créditos à habitação com taxa variável em Portugal, onde a Euribor a seis meses é atualmente a mais utilizada. A taxa a seis meses avançou para 2,077%, mais 0,007 pontos do que na sessão anterior. No prazo de doze meses, a taxa subiu para 2,156%, um acréscimo de 0,009 pontos.

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Já a Euribor a três meses permaneceu inalterada em 1,994%.

Estes movimentos ocorrem num contexto em que o Banco Central Europeu (BCE), na sua última reunião de política monetária a 24 de julho, manteve as taxas de juro diretoras, após um ciclo de oito reduções consecutivas desde junho de 2024.

A decisão do BCE gera alguma incerteza entre os analistas, com alguns a preverem a manutenção das taxas até ao final do ano, enquanto outros antecipam um novo corte em setembro.

Os dados do Banco de Portugal referentes a junho indicam que a Euribor a seis meses representava 37,74% do stock de empréstimos para habitação própria com taxa variável, seguida pela Euribor a doze meses (32,28%) e a três meses (25,58%).

Apesar das subidas diárias, as médias mensais de julho mostraram uma inversão da tendência, com ligeiras subidas nos prazos mais curtos.

A prestação da casa para contratos indexados à Euribor a 12 meses, com revisão em agosto, deverá descer cerca de 123 euros, segundo simulações da Deco.

ai briefingEm resumo
A subida das taxas Euribor a seis e doze meses reflete a volatilidade do mercado interbancário, apesar da manutenção das taxas diretoras pelo BCE. Esta tendência afeta diretamente os detentores de crédito à habitação com taxa variável, embora as revisões anuais ainda possam resultar em descidas significativas da prestação mensal.

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