O otimismo foi transversal aos principais mercados do continente.
O índice CAC40 de Paris subiu 1,14%, o DAX de Frankfurt valorizou 1,42%, o IBEX35 de Madrid ganhou 1,84% e o FTSE 100 de Londres avançou 0,66%.
O EuroStoxx 600, que agrega as principais empresas europeias, também registou uma subida.
A recuperação surge após as perdas de sexta-feira, provocadas pelo novo plano tarifário do Presidente dos EUA, Donald Trump. No entanto, o mercado parece ter encontrado conforto na expectativa de que a Reserva Federal norte-americana possa acelerar um ciclo de flexibilização monetária, após dados fracos do emprego nos EUA. O setor bancário liderou os ganhos na Europa, com destaque para o Lloyds Banking, que valorizou mais de 8%. O setor de viagens e lazer também esteve animado, com as companhias aéreas a reagirem em alta à queda dos preços do petróleo, que recuaram perante o anúncio de um aumento de produção pela OPEP+. A bolsa de Lisboa acompanhou a tendência, com o PSI a ganhar 1,35%, impulsionado por fortes subidas da Mota-Engil e do BCP.
Analistas do Bankinter referem que, apesar dos ganhos, as próximas semanas poderão ser de menor volume e maior volatilidade, sugerindo um "excesso de complacência" nos mercados.