Este desempenho interrompeu uma recuperação recente e reintroduziu um sentimento de cautela nos mercados.
A principal causa para o pessimismo foi a divulgação do inquérito mensal da associação comercial ISM, que revelou que o índice de atividade no setor dos serviços caiu para 50,1% em julho, muito próximo do limiar de 50% que separa o crescimento da contração. Analistas do Briefing.com destacaram que o relatório reflete "uma desaceleração do crescimento no maior setor do país, acompanhada por uma contração mais rápida do emprego e aumentos de preços mais acelerados".
Esta fragilidade económica, num setor crucial para a economia norte-americana, aumentou as expectativas de que a Reserva Federal possa proceder a novos cortes nas taxas de juro, mas também gerou receios sobre a saúde económica geral.
Adam Sarhan, da 50 Park Investments, observou que o mercado está "a lutar para encontrar uma direção" e que, "após uma forte subida, é normal [...] ver o mercado estagnar um pouco enquanto se aguarda o próximo catalisador de subida". A agravar o sentimento, o Presidente Donald Trump proferiu novas ameaças tarifárias, mencionando a possibilidade de impor uma taxa de 35% sobre a União Europeia e de até 250% sobre produtos farmacêuticos, o que pesou sobre os índices ao longo da sessão.
No fecho, o Dow Jones Industrial Average perdeu 0,14%, o S&P 500 recuou 0,49% e o tecnológico Nasdaq cedeu 0,65%.