Enquanto os índices mais tradicionais cederam, o setor tecnológico demonstrou resiliência, impulsionando o Nasdaq para um novo recorde.

O índice seletivo Dow Jones Industrial Average recuou 0,51%, fechando nos 43.968,64 pontos, e o S&P 500 perdeu 0,08%, fixando-se nos 6.342,91 pontos.

Em contraciclo, o Nasdaq Composite, de forte componente tecnológica, avançou 0,35%, atingindo um novo máximo histórico de 21.242,70 pontos.

Segundo analistas, a queda nos índices mais abrangentes deveu-se à “exaustão dos investidores” e à preocupação com o impacto das novas pautas aduaneiras na inflação e nos lucros das empresas.

Patrick O'Hare, do Briefing.com, afirmou que a questão comercial “ainda pesa no mercado, que se interroga sobre o que poderá significar para a inflação e para os lucros”. A sessão foi marcada pela volatilidade, com uma abertura em alta que se desvaneceu ao longo do dia.

O otimismo inicial foi alimentado pela expectativa de cortes nas taxas de juro por parte da Reserva Federal e por uma série de resultados empresariais positivos.

No entanto, o pessimismo acabou por prevalecer nos setores mais expostos ao comércio internacional.

O setor farmacêutico esteve em destaque, com a Eli Lilly a cair 14,14% apesar de resultados acima do esperado, enquanto a Apple valorizou 3,18% após anunciar novos investimentos nos EUA.