Estas cláusulas, segundo a acusação, pressionavam os hotéis a não oferecerem preços mais baixos em nenhum outro canal de venda, incluindo os seus próprios websites.
A HOTREC alega que esta prática violava a lei da concorrência da União Europeia, uma visão que, segundo a associação, foi corroborada por uma decisão do Tribunal de Justiça da União Europeia. O presidente da HOTREC, Alexandros Vassilikos, afirmou que “a hotelaria europeia sofre há muito de condições injustas e de preços excessivos.
Agora, é a altura de nos unirmos e juntos exigirmos uma compensação”.
A ação judicial visa obter compensações financeiras pelas perdas sofridas pelos hotéis durante os 20 anos em que as cláusulas estiveram em vigor.
A Booking.com, que controla cerca de 71% do mercado de hotelaria online na Europa, rejeitou as acusações, considerando-as “incorretas e enganosas”.
A empresa defende que as cláusulas serviam para “fomentar os preços competitivos e não restringi-los” e que nunca foram consideradas ilegais, mas sim sujeitas a uma avaliação caso a caso.













