Estas medidas elevam a tarifa média efetiva dos EUA ao nível mais alto em quase um século.
As novas tarifas, que entraram em vigor a 7 de agosto de 2025, variam consideravelmente entre os parceiros comerciais, com taxas de 10% sobre produtos do Reino Unido, 41% sobre os da Síria e 50% sobre os da Índia. O Brasil também foi alvo de uma tarifa adicional de 50%, enquanto a Suíça enfrenta uma taxa de 39% sobre os seus produtos.
O impacto destas medidas já é visível nas decisões estratégicas de várias empresas.
A relojoeira suíça Dubois, por exemplo, apressou-se a enviar os seus produtos para o mercado norte-americano antes da entrada em vigor das taxas, antecipando fortes aumentos de preços. De forma mais drástica, a fabricante de armas brasileira Taurus, para a qual o mercado dos EUA representa 82,5% da sua faturação, anunciou a transferência de parte da sua linha de produção para a sua fábrica nos Estados Unidos para contornar a tarifa de 50%. A Casa Branca anunciou uma lista de exceções para cerca de 700 produtos, incluindo petróleo, aviões e celulose do Brasil, mas as armas não foram incluídas.
Adicionalmente, setores como o automóvel e o aço foram alvo de tarifas suplementares, aprofundando a incerteza e os custos no comércio internacional.














