A decisão estratégica, confirmada em dois artigos, envolve a transferência da linha de montagem da família de armas G, o principal produto da empresa. O objetivo é iniciar a montagem de cerca de 900 armas deste modelo por dia nos Estados Unidos a partir de setembro, de um total de 2.100 que eram produzidas diariamente no Brasil e destinadas ao mercado norte-americano.
O diretor executivo da Taurus, Salesio Nuhs, classificou a medida como "necessária para minimizar os efeitos da guerra comercial". A importância desta decisão é sublinhada pelo facto de 82,5% da faturação da Taurus provir das exportações para os Estados Unidos. A sanção provocou uma desvalorização imediata das ações da empresa.
Embora o governo brasileiro esteja a negociar a redução da tarifa, as conversações estão paralisadas, condicionadas pela administração Trump à suspensão de processos judiciais contra o ex-presidente Jair Bolsonaro.
A Taurus, que possui três fábricas no Brasil, uma na Índia e uma nos EUA, vê-se assim forçada a ampliar a capacidade da sua unidade norte-americana para salvaguardar o seu negócio principal.













