A venda marca, nas palavras do presidente executivo da Gemfields, Sean Gilbertson, "o fim de uma era" para a empresa, que detinha a Fabergé desde 2013. A operação conclui uma revisão estratégica do negócio da marca de joalharia, iniciada no ano passado após a Gemfields ter enfrentado "desafios consideráveis" num mercado de bens de luxo em retração, o que levou a uma transação quase nula das suas ações. A Fabergé, fundada em 1842 em São Petersburgo, tornou-se um símbolo de riqueza e artesanato, especialmente conhecida pelos ovos encomendados pelos czares russos Alexandre III e Nicolau II como presentes de Páscoa.

Atualmente, a marca produz joias, relógios e outros objetos de luxo.

O novo proprietário, Sergei Mosunov, através da sua empresa de investimentos SMG Capital, sediada nos EUA, afirmou que é "uma grande honra" tornar-se o guardião da marca e que esta continuará focada nos seus produtos principais.

A Gemfields, por sua vez, reconheceu o papel fundamental que a Fabergé desempenhou na promoção das pedras coloridas extraídas pelo grupo.