A medida, que estende o prazo até novembro, foi recebida com otimismo, particularmente nos mercados asiáticos e europeus.

A decisão de prolongar a pausa tarifária foi comunicada pela Casa Branca poucas horas antes do prazo do acordo anterior expirar.

Este entendimento surge na sequência de negociações realizadas em Londres e Estocolmo em junho e julho, que visavam evitar uma escalada que anteriormente levou a um "embargo comercial 'de facto' entre as maiores economias do mundo". O acordo original, alcançado em Genebra em maio, tinha levado Washington a reduzir as tarifas sobre produtos chineses de 145% para 30%, enquanto Pequim baixou as taxas sobre bens norte-americanos de 125% para 10%.

A China, através do seu Ministério dos Negócios Estrangeiros, apelou a Washington para que se alcançasse um "resultado positivo baseado na igualdade, respeito e benefício mútuo".

A notícia teve um impacto imediato e positivo nos mercados financeiros.

As bolsas asiáticas, incluindo Tóquio, Xangai e Hong Kong, registaram ganhos generalizados na sessão de terça-feira.

Da mesma forma, as principais praças europeias abriram em alta, refletindo o alívio dos investidores perante a continuação do diálogo.

Embora a extensão da trégua seja vista como um desenvolvimento positivo, analistas citados nos artigos referem que o mercado já parecia ter antecipado a medida, limitando um impacto mais explosivo, embora o rendimento dos títulos chineses de 30 anos tenha atingido máximos de quatro meses.