Estes movimentos afetam diretamente o custo das prestações para as famílias com empréstimos de taxa variável.
Na segunda-feira, as taxas subiram nos prazos a três, seis e doze meses.
A Euribor a seis meses, que desde janeiro de 2024 é a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação (representando 37,74% do stock em junho), foi fixada em 2,085%. Na terça-feira, esta taxa voltou a subir para 2,098%, enquanto a taxa a 12 meses avançou para 2,142% e a de três meses se manteve em 2,029%.
Estes valores mantêm-se acima de 2% pela terceira e quarta sessão consecutiva, respetivamente.
A evolução das taxas ocorre num contexto de incerteza quanto aos próximos passos do Banco Central Europeu (BCE). Após oito reduções desde junho de 2024, o BCE manteve as taxas diretoras na sua última reunião em 24 de julho.
Enquanto alguns analistas preveem a manutenção das taxas até ao final do ano, outros antecipam um novo corte de 25 pontos base já em setembro. A próxima reunião de política monetária do BCE está agendada para 10 e 11 de setembro.
Em julho, as médias mensais da Euribor já tinham invertido a tendência dos meses anteriores, subindo ligeiramente, o que prenuncia um potencial aumento no custo do crédito para os consumidores.













