O otimismo dos investidores foi alimentado pela crescente expectativa de que a Reserva Federal (Fed) irá proceder a um corte nas taxas de juro em setembro.

A subida em Wall Street foi generalizada, com o Dow Jones a avançar 1,10% para 44.458,61 pontos, o S&P 500 a ganhar 1,14% para 6.445,76 pontos e o Nasdaq a registar uma valorização de 1,39% para 21.681,91 pontos na terça-feira, estabelecendo novos máximos.

A tendência positiva prolongou-se na abertura de quarta-feira, com o mercado a reagir favoravelmente aos dados da inflação de julho, que se manteve estável em 2,7%, indicando que o impacto das tarifas comerciais foi menor do que o esperado. Este dado reforça a convicção de que a Fed terá margem para baixar as taxas de juro na sua próxima reunião. Segundo o analista do Renta 4 Banco, citado pela Efe, "é quase certo que a Reserva Federal norte-americana (Fed) vai descer as taxas de juro em 25 pontos base na próxima reunião de setembro".

Um corte nos juros é visto como um estímulo para a economia, pois, como um dos artigos refere, tornaria "mais barato para famílias e empresas americanas pedirem empréstimos para comprar casas, carros ou equipamentos".

Esta perspetiva tem sido fortemente defendida pelo Presidente Donald Trump, que tem pressionado publicamente a Fed.

No entanto, a instituição monetária permanece cautelosa, aguardando mais dados sobre a inflação e o mercado de trabalho antes de tomar uma decisão final na reunião de 17 de setembro.

O sentimento positivo foi também impulsionado pelo "alívio causado pela trégua prolongada na guerra comercial do Presidente Donald Trump com a China".