Esta medida, que adia a aplicação de novas tarifas, foi um dos principais catalisadores para os ganhos registados nas bolsas asiáticas, europeias e norte-americanas.

A China confirmou a extensão da trégua após negociações em Londres e Estocolmo, um desenvolvimento que os mercados já pareciam ter antecipado.

O acordo original já tinha levado a uma redução mútua de tarifas, com Washington a baixar as taxas sobre produtos chineses e Pequim a fazer o mesmo para bens norte-americanos. A notícia impulsionou diretamente as bolsas asiáticas, com Tóquio a avançar 2,15% e os mercados chineses de Xangai e Shenzhen a registarem subidas de 0,51% e 0,34%, respetivamente.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng também fechou em alta.

O sentimento positivo contagiou a Europa, onde as praças abriram "com ganhos generalizados, impulsionadas pela extensão da trégua tarifária".

Em Wall Street, a notícia foi citada como um fator de "alívio" que, juntamente com as expectativas de corte de juros, contribuiu para a subida dos índices. O Ministério dos Negócios Estrangeiros da China apelou a "esforços" de Washington para alcançar um "resultado positivo baseado na igualdade, respeito e benefício mútuo", sinalizando a continuidade do diálogo para evitar uma escalada no conflito comercial que já afetou a economia mundial.