Esta descida contrastou com o otimismo generalizado nos mercados acionistas, sendo o setor energético um dos mais penalizados na Europa.
No fecho dos mercados europeus, o Brent, referência para a Europa, caiu 1,24%, fixando-se nos 65,30 dólares por barril, enquanto o West Texas Intermediate (WTI), referência norte-americana, recuou 1,44% para 62,22 dólares.
Ao longo do dia, os valores oscilaram, mas mantiveram a tendência de baixa.
Na abertura europeia, o Brent descia para 66,10 dólares e o WTI para 63,10 dólares.
O analista de mercados Ramiro Loureiro destacou que, em termos setoriais na Europa, "o setor energético é o mais castigado, pressionado pela queda dos preços do petróleo".
Esta desvalorização surge num contexto em que o otimismo sobre a economia global, que normalmente impulsionaria a procura por energia, foi ofuscado por outros fatores. Uma das notícias que pode ter influenciado o setor foi a marcação de uma reunião entre os líderes dos EUA e da Rússia para negociar a paz na Ucrânia, o que, segundo um artigo, "leva a crer que está mais perto o fim da guerra no leste europeu", diminuindo os prémios de risco geopolítico associados à energia.














