Este otimismo foi alimentado pela crescente expectativa de que a Reserva Federal (Fed) irá proceder a um corte nas taxas de juro já em setembro. O otimismo dos investidores foi reforçado após a divulgação de dados que mostraram que a inflação se manteve estável em julho, aliviando receios sobre o impacto de tarifas comerciais nos preços.

Os resultados definitivos da sessão mostraram que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average subiu 1,04%, enquanto o S&P 500 ganhou 0,32% para 6.466,58 pontos e o tecnológico Nasdaq avançou 0,14% para 21.713,14 pontos, com estes dois últimos a superarem os seus máximos históricos.

A confiança do mercado foi tal que, segundo a ferramenta de monitorização da CME, uma grande maioria dos intervenientes antecipa agora um corte de 0,25 pontos percentuais nas taxas em setembro. O secretário do Tesouro, Scott Bessent, chegou mesmo a manifestar apoio a um corte mais agressivo, de 0,5 pontos percentuais.

O analista Peter Cardillo, da Spartan Capital Securities, resumiu o sentimento do mercado à agência France-Presse, afirmando: "É um mercado provavelmente um pouco sobrevalorizado, mas há muita dinâmica e euforia neste momento".

A sessão positiva contagiou os mercados globais, com as bolsas europeias e asiáticas a reagirem favoravelmente a este ambiente de maior apetite pelo risco.