As ações da petrolífera negociaram em "ex-dividendo", o que provocou uma queda acentuada na sua cotação e arrastou o principal índice nacional para terreno negativo.
Enquanto a maioria das praças europeias negociava em alta, o PSI português recuava, com a Galp a ser a principal "culpada" por este desempenho.
O analista de mercados do Millennium Investment Banking, Ramiro Loureiro, explicou o fenómeno, afirmando que “o índice nacional demonstra uma performance mais fraca, pressionado pela queda de 1,4% da Galp, que hoje está a transacionar sem direito ao dividendo intercalar”. Este efeito técnico ocorre porque o valor do dividendo a ser pago aos acionistas é descontado do preço da ação no dia em que esta começa a negociar sem esse direito.
Dada a elevada capitalização bolsista da Galp e o seu peso no PSI, a sua queda teve um impacto desproporcional no índice.
Na sessão da manhã, a Galp recuava 0,15% para 16,12 euros, contribuindo para a descida do PSI em 0,05% para 7.755,81 pontos.
Outras cotadas como os CTT e a Sonae também registavam perdas, enquanto a Mota-Engil e a EDP Renováveis negociavam em contraciclo, com ganhos.














