A sessão de negociação em Wall Street foi marcada pela volatilidade após a divulgação do Índice de Preços no Produtor (IPP), que subiu bem acima das expectativas.
Inicialmente, os mercados reagiram de forma negativa, mas recuperaram ao longo do dia, demonstrando uma certa resiliência.
No fecho, o índice seletivo Dow Jones Industrial Average recuou uns meros 0,02%, e o tecnológico Nasdaq baixou 0,03%, ambos terminando essencialmente estáveis.
Em contraste, o S&P 500, mais abrangente, avançou 0,03%, o suficiente para assegurar um novo recorde de fecho nos 6.468,54 pontos.
A reação do mercado foi vista por alguns analistas como um sinal de força.
Art Hogan, da B. Riley Wealth Management, comentou que o facto de tudo ter ficado "bastante estável (...) é bastante positivo, dada a magnitude da queda do IPP".
A principal preocupação dos investidores é que a inflação persistente possa levar a Reserva Federal (Fed) a adiar ou a reduzir a escala dos esperados cortes nas taxas de juro.
Como salientou um analista, este relatório sobre o IPP "é mais um fator contra um corte de juros" por parte do banco central norte-americano.
A atenção dos investidores vira-se agora para os próximos dados económicos, como as vendas a retalho, na esperança de obter mais clareza sobre a trajetória da economia e da política monetária.














