Os investidores mostraram-se cautelosamente otimistas quanto a um desfecho favorável que possa aproximar o fim da guerra na Ucrânia.

O encontro entre os líderes dos EUA e da Rússia foi o evento central no radar dos investidores, influenciando o comportamento das bolsas desde a Ásia à Europa e Wall Street.

As ações globais mantiveram-se em terreno positivo, com os mercados a apostarem num resultado construtivo da reunião.

As expectativas foram alimentadas por declarações de ambos os lados. Vladimir Putin elogiou os "esforços enérgicos e sinceros" dos Estados Unidos para terminar o conflito, enquanto Donald Trump, apesar de moderar as expectativas, definiu como objetivo a preparação de um cessar-fogo e uma segunda reunião que já incluiria o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky. A ausência de líderes europeus na cimeira foi notada, mas os mercados pareceram confortáveis com a perspetiva de um diálogo direto entre Washington e Moscovo.

O otimismo refletiu-se nos índices europeus, com o Stoxx 600 a valorizar pela quarta sessão consecutiva.

Em Wall Street, a abertura foi estável, indicando que o mercado estava preparado para absorver os resultados da cimeira, que só seriam conhecidos após o fecho da sessão.

A esperança de uma desescalada no conflito ucraniano tem implicações vastas, podendo aliviar as pressões sobre os mercados de energia e matérias-primas, e reduzir a incerteza económica global.