Esta notícia gerou um forte interesse dos investidores, destacando a empresa no mercado.

A gigante dos semicondutores foi uma das protagonistas da sessão em Wall Street, com as suas ações a saltarem 7,38% para 23,86 dólares. O catalisador para este movimento foi uma notícia da agência Bloomberg, que avançou que o governo dos EUA poderia adquirir uma participação na empresa.

Este potencial investimento surge num contexto estratégico de grande importância para os Estados Unidos, que procuram fortalecer a sua indústria de semicondutores face à concorrência global e às tensões comerciais, nomeadamente com a China. Para a Intel, que no final de 2024 apresentou resultados melhores do que o esperado, mas com perspetivas consideradas muito fracas pelo mercado, uma injeção de capital e o apoio governamental seriam um impulso significativo.

O investimento poderia ajudar a financiar os seus ambiciosos planos de expansão e investigação e desenvolvimento, reforçando a sua competitividade. A forte reação do mercado demonstra que os investidores veem uma possível participação estatal como um selo de aprovação e um fator de estabilização para o futuro da empresa, mitigando os riscos associados ao seu plano de recuperação e aos elevados investimentos necessários no setor.