As vendas a retalho cresceram 0,5% em julho, um valor em linha com as expectativas, mas que representa uma desaceleração face a junho.

Em contraste, a produção industrial registou uma contração inesperada de 0,1%, quando os analistas previam estabilidade.

A confiança dos consumidores, medida pela Universidade de Michigan, também desapontou, ao recuar em agosto contra as previsões do mercado.

Para complicar ainda mais o cenário, o mesmo inquérito revelou que as expectativas de inflação para os próximos 12 meses subiram de 4,5% para 4,9%. Estes dados surgem um dia depois de o índice de preços no produtor ter registado o maior avanço mensal em três anos, reacendendo os receios inflacionistas. Esta combinação de indicadores de crescimento mais fracos com pressões inflacionistas persistentes cria um dilema para a Fed, tornando, segundo os analistas, a sua interpretação "difícil" e pondo em dúvida o calendário para eventuais cortes nas taxas de juro.