Empresas como Opendoor, GoPro e Kohl's são apontadas como alguns dos alvos desta nova vaga de interesse especulativo. O fenómeno, que ganhou notoriedade global, caracteriza-se pela mobilização de investidores de retalho, frequentemente através de fóruns online e redes sociais, para impulsionar de forma rápida e expressiva a cotação de ações de empresas específicas, muitas vezes independentemente dos seus fundamentos económicos. O artigo indica que, à semelhança do que aconteceu em 2021, o objetivo destes investidores parece ser o de capitalizar ganhos significativos em empresas que estiveram 'fora do radar' durante vários meses. Estas empresas são, por vezes, alvo de elevadas posições a descoberto ('short selling') por parte de investidores institucionais, o que as torna atrativas para movimentos de 'short squeeze' organizados pelo retalho. Embora o texto não forneça dados concretos sobre a evolução recente das cotações da Opendoor, GoPro ou Kohl's, nem sobre o volume de negociação que sustenta esta tese, alerta para a possibilidade de uma nova 'febre' especulativa.
O ressurgimento desta tendência poderá trazer novamente uma elevada volatilidade a certos segmentos do mercado, desafiando as estratégias de investimento tradicionais e colocando em evidência o poder crescente dos investidores individuais no ecossistema financeiro.












