A EDP Renováveis destacou-se na bolsa de Lisboa com uma valorização superior a 6%, refletindo o otimismo dos investidores. A principal catalisadora deste movimento foi a divulgação, na sexta-feira, de novas diretrizes pelo Departamento do Tesouro dos EUA sobre a elegibilidade de projetos de energia eólica e solar para subsídios fiscais federais.
Embora as regras sejam mais rigorosas, foram consideradas pelos mercados como "menos penalizadoras do que o esperado" e "muito menos onerosas do que se temia".
Esta clarificação surge num contexto em que a administração do Presidente Donald Trump tem procurado restringir o desenvolvimento de energias renováveis e está a eliminar gradualmente estes créditos. As novas regras, que afetam projetos iniciados a partir de 2 de setembro, substituem o anterior limite de segurança de 5% por um "Teste de Trabalho Físico" e um "Requisito de Continuidade", mas mantêm o prazo de quatro anos para solicitar os subsídios.
Analistas do Citi consideraram que as mudanças "devem dar confiança num ciclo ascendente prolongado" para os negócios nos EUA, enquanto o J.P.
Morgan classificou as diretrizes como um "desenvolvimento positivo".
O alívio foi generalizado, com a fabricante dinamarquesa de turbinas Vestas a liderar os ganhos no índice Stoxx 600, escalando 16,24%.
Outras empresas como a Orsted e a RWE também valorizaram.
Para a EDP Renováveis, cujo maior mercado são os EUA (com mais de metade da sua capacidade instalada), a notícia foi particularmente positiva, levando as suas ações a subirem entre 6,21% e 6,73%, atingindo os 10,39 euros.














