O principal índice português, o PSI, registou uma subida expressiva de 1,28%, atingindo os 7.880 pontos, um máximo desde 2011.

Este desempenho notável foi largamente impulsionado pela forte valorização das empresas do setor energético.

A EDP Renováveis foi a "estrela do dia", com uma subida superior a 6%, na sequência de notícias favoráveis sobre a regulamentação fiscal nos EUA.

A sua casa-mãe, a EDP, acompanhou a tendência positiva, com um ganho de 1,88%, para 3,785 euros.

O bom desempenho do índice foi também suportado por outras cotadas de peso, como a Mota-Engil, que somou 2,52%, a NOS, que avançou 1,32%, e os CTT, com uma valorização de 1,29%.

No total, das 15 empresas que compõem o PSI, 11 registaram ganhos.

Em sentido contrário, as perdas foram lideradas pela Corticeira Amorim, com uma queda de 0,53%, seguida pelo BCP e pela Navigator, com recuos de 0,49% e 0,24%, respetivamente.

O comportamento do mercado lisboeta contrastou fortemente com o sentimento negativo que dominou as principais praças europeias, onde se verificaram quedas em Paris, Frankfurt, Madrid e Milão.

Esta performance isolada demonstra a forte influência do setor energético no índice nacional e a sensibilidade dos investidores a notícias específicas que afetam as suas principais cotadas.