A taxa a três meses subiu, a de 12 meses desceu e a de seis meses manteve-se estável, refletindo diferentes expectativas do mercado para a política monetária de curto e longo prazo. A Euribor a três meses subiu ligeiramente de 2,026% para 2,028%, fixando-se acima do patamar de 2% pela oitava sessão consecutiva. Em contrapartida, a taxa a 12 meses recuou de 2,092% para 2,084%. Já a Euribor a seis meses, que desde janeiro de 2024 é a mais utilizada nos novos contratos de crédito à habitação com taxa variável em Portugal, permaneceu inalterada nos 2,111%. De acordo com dados do Banco de Portugal referentes a junho, a Euribor a seis meses representava 37,74% do stock de empréstimos para habitação, enquanto os prazos a 12 e três meses representavam 32,28% e 25,58%, respetivamente.
Estes movimentos ocorrem num contexto em que o Banco Central Europeu (BCE), na sua última reunião a 24 de julho, manteve as suas taxas diretoras inalteradas. As opiniões dos analistas dividem-se quanto aos próximos passos do BCE, com alguns a preverem a manutenção das taxas até ao final do ano e outros a anteciparem um novo corte de 25 pontos base já em setembro, na próxima reunião de política monetária.














