Em algumas sessões, o PSI negociou em contraciclo com as perdas registadas na maioria das outras praças europeias.
O principal índice da bolsa portuguesa, o PSI, viveu um período de forte valorização, chegando a renovar "máximos de fevereiro de 2011" ao aproximar-se da barreira dos 8.000 pontos. Na sessão de terça-feira, o PSI subiu 1,05%, impulsionado por ganhos em cotadas de peso como a Sonae (+2,62%), NOS (+2,21%), BCP (+1,57%) e EDP (+1,40%).
Este desempenho colocou Lisboa em linha com o otimismo que se vivia nas restantes praças europeias, animadas pelas perspetivas de paz na Ucrânia. No entanto, na abertura de quarta-feira, o PSI demonstrou novamente a sua resiliência, negociando em território positivo e em "contraciclo com as principais praças europeias", que abriram maioritariamente em baixa.
Este comportamento misto, por vezes acompanhando a Europa e por outras divergindo, evidencia um momento de particular força para o mercado nacional, que ameaça quebrar barreiras psicológicas e técnicas que não eram superadas há catorze anos.













