Desde a finança e construção até à tecnologia e lazer, as valorizações foram generalizadas.

A expectativa de um corte nas taxas de juro funcionou como um forte estímulo para quase todos os setores que compõem o S&P 500. Os setores mais sensíveis a alterações nos custos de financiamento estiveram entre os maiores beneficiados.

O setor financeiro registou subidas robustas, com ações como a da Goldman Sachs a avançar 3,62% e a da American Express a valorizar 3,57%.

Os grupos de construção civil também celebraram a perspetiva de crédito mais barato para os consumidores, o que se refletiu em ganhos de 7,28% para a Mohawk Industries e de 8,43% para a Builders FirstSource.

O setor tecnológico, incluindo as 'Sete Magníficas', teve um dia positivo, com a Tesla a destacar-se com uma subida de 4,3%.

O subsetor dos semicondutores também esteve em alta, com a NXP Semiconductors a crescer 5,4% e a Intel 4%.

O otimismo estendeu-se ao setor do lazer e viagens, com a Norwegian Cruise Line a subir 4,9% e a Delta Airlines a ganhar 4%.

Mesmo as empresas gestoras de ativos, como a Blackstone (+3,4%), viram as suas ações valorizar.

Esta reação generalizada demonstra como a política monetária da Fed continua a ser um dos principais motores do sentimento do mercado, com a promessa de dinheiro mais barato a ser suficiente para impulsionar a confiança dos investidores em toda a economia.