A medida afeta diretamente o Bank Millennium, detido em 50,1% pelo banco português.
O BCP liderou as descidas no PSI, com as suas ações a recuarem 3,41% para 0,77 euros.
A causa direta desta forte desvalorização foi o anúncio feito pelo vice-ministro das Finanças polaco, Jaroslaw Neneman, sobre os planos para aumentar a taxa de imposto sobre o rendimento das empresas paga pelos bancos de 19% para 30% já em 2026. O objetivo do governo polaco é utilizar as receitas adicionais, estimadas em 6,5 mil milhões de zlotis no próximo ano, para financiar o aumento da despesa em Defesa para 5% do PIB.
A notícia provocou uma onda de vendas no setor bancário polaco. Na bolsa de Varsóvia, as ações do Bank Millennium, no qual o BCP detém uma participação de controlo de 50,1%, chegaram a tombar 7,93%.
O maior banco cotado do país, o Powszechna Kasa Oszczednosci Bank Polski, desvalorizou 8,6%. A forte ligação do BCP ao mercado polaco, através da sua subsidiária, fez com que o sentimento negativo se contagiasse de imediato à cotação do banco em Lisboa, tornando-o o principal responsável pela queda do índice PSI e ilustrando a vulnerabilidade da instituição a desenvolvimentos políticos e fiscais naquele país.













