A Polónia representa a maior fatia das receitas do grupo português.
A par do BCP, a Jerónimo Martins foi uma das empresas que mais pressionou o índice PSI para terreno negativo.
As ações da retalhista caíram 2,43%, encerrando a sessão nos 20,90 euros.
A desvalorização não esteve ligada a notícias diretas sobre a empresa, mas sim a desenvolvimentos no seu principal mercado, a Polónia, que é responsável pela maior parte das suas receitas através da cadeia de supermercados Biedronka.
De acordo com a análise do Departamento de Mercados Acionistas do Millenium Investment Banking, a empresa "foi castigada pela reação negativa às contas da Dino Polska, a sua concorrente polaca". Embora os artigos não detalhem os resultados da Dino Polska, a reação do mercado a esses números foi suficientemente negativa para contagiar a perceção dos investidores sobre o setor de retalho alimentar na Polónia e, por extensão, sobre a Jerónimo Martins.
Este episódio evidencia a elevada exposição da empresa portuguesa ao mercado polaco e como o seu desempenho em bolsa está intrinsecamente ligado não só à sua própria performance operacional, mas também ao ambiente competitivo e ao sentimento dos investidores em relação à economia e ao setor de retalho daquele país.













