Através desta operação, o banco passou a deter 2,04% do seu próprio capital.
Em contraste com a notícia negativa sobre a sua cotação, o BCP informou o mercado sobre o progresso do seu programa de 'share buyback', uma iniciativa destinada a remunerar os acionistas. O programa, que foi anunciado a 8 de abril e tem um prazo máximo até 14 de outubro, dispunha de uma dotação de 200 milhões de euros. Segundo o comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o banco liderado por Miguel Maya já adquiriu 308.327.325 ações próprias, tendo despendido um total de 199.198.266,05 euros. Isto significa que o programa está executado em 99,6% e restam menos de um milhão de euros para atingir o montante máximo definido.
Com estas aquisições, o BCP passou a deter 2,04% do seu capital social. O plano inicial, aprovado pelos acionistas, permitia a recompra de até 5% do capital. Só na semana entre 18 e 22 de agosto, o banco comprou mais de 15 milhões de ações. Esta operação de remuneração acionista ocorre num momento em que o valor do banco em bolsa superou os 12 mil milhões de euros e as ações ameaçaram romper a barreira dos 80 cêntimos, antes da queda motivada pelas notícias da Polónia.













