O índice industrial Dow Jones subiu 1,89%, batendo o seu máximo de dezembro ao atingir 45.631,74 pontos. De igual forma, o tecnológico Nasdaq ganhou 1,88%, para 21.496 pontos, e o índice alargado S&P 500 avançou 1,52%, para 6.466 pontos.

Este desempenho refletiu a crença crescente de que a Fed irá proceder a um corte nas taxas de juro em setembro, o que favorece particularmente o setor tecnológico.

Contudo, o ímpeto não transitou para a semana seguinte.

Na abertura de segunda-feira, os mercados inverteram a tendência.

Pelas 14h45 (hora de Lisboa), o Dow Jones recuava 0,26%, o Nasdaq perdia 0,32% e o S&P 500 cedia 0,26%.

Esta correção é vista como uma recolha de lucros por parte dos investidores após os fortes ganhos.

Além disso, reflete a incerteza subjacente mencionada por Powell, que alertou para o risco de as novas tarifas aduaneiras voltarem a pressionar a inflação, colocando a Fed numa "situação delicada".

O desempenho contrastante entre o fecho de sexta-feira e a abertura de segunda-feira ilustra a elevada sensibilidade do mercado aos sinais dos bancos centrais e às tensões geopolíticas.