A EDP Renováveis destacou-se como a cotada com o pior desempenho, ao cair 3,08% para 10,37 euros. A EDP também registou uma perda expressiva, cedendo 1,65% para 3,82 euros.
Este movimento negativo da "família EDP" foi um peso significativo no índice nacional e refletiu preocupações que transcendem o mercado português.
Segundo o analista Ramiro Loureiro, do Millenium, as quedas expressivas da EDPR e EDP "a refletirem ventos adversos do setor, depois do Governo de Trump ter interrompido as obras de um parque eólico offshore pertencente à Orsted". Esta notícia gerou um sentimento de incerteza em relação a projetos de energias renováveis nos Estados Unidos, um mercado crucial para empresas como a EDP Renováveis.
A pressão vendedora sobre estes títulos foi evidente desde a abertura da sessão, com a EDPR a liderar as perdas ao longo de todo o dia.
A REN, que opera as redes energéticas, também foi arrastada por esta tendência negativa, caindo 1,16%.
O desempenho deste setor ilustra a sensibilidade dos mercados a decisões políticas e regulatórias, especialmente em áreas de grande investimento como as energias renováveis.













