Este desempenho negativo foi diretamente atribuído às crescentes tensões políticas no país, que geraram um clima de incerteza entre os investidores. O principal catalisador para esta queda foi o anúncio de que o primeiro-ministro francês, François Bayrou, irá avançar com uma moção de confiança no parlamento, agendada para 8 de setembro. Segundo o analista Ramiro Loureiro, esta decisão é "numa tentativa de forçar os partidos políticos a tomarem uma posição sobre as propostas orçamentais do Governo no parlamento". A dificuldade do governo em aprovar cortes orçamentais e a necessidade de recorrer a este mecanismo político foram interpretadas pelo mercado como um sinal de instabilidade e de potencial impasse governativo. A reação dos investidores foi imediata, com uma venda acentuada de ações francesas, o que levou o CAC 40 a ter um desempenho consideravelmente pior do que os seus congéneres, como o DAX alemão ou o IBEX 35 espanhol. A situação política em França tornou-se, assim, um foco de risco localizado na Europa, com os mercados a temerem que a instabilidade possa comprometer a implementação de reformas económicas e a disciplina orçamental, com potenciais repercussões para a economia francesa e, por extensão, para a zona euro.
Incerteza Política em França Pressiona Bolsa de Paris
A bolsa de Paris registou a queda mais significativa entre as principais praças europeias, com o seu índice de referência, o CAC 40, a perder 1,59%.



Artigos
3Economia
Ver mais
Uma estratégia que investe consistentemente nas “aborrecidas” e aposta contra as “arriscadas” tem retornos anormalmente altos de cerca de 5% a 6% ao ano. É a anomalia de baixo risco, um mistério.

A atual distorção (“quem trabalha hoje paga os reformados de hoje”) só existe porque o dinheiro que deveria estar reservado foi gasto noutras áreas do Estado.

Se pagou recentemente o Imposto Único de Circulação (IUC), há más notícias. Em fevereiro terá de o voltar a pagar, devido às novas regras que entram em vigor já no próximo ano.

Apesar de muitas cidades já estarem com decorações natalícias montadas, faltam ainda 47 dias para o Natal e muitos portugueses admitem estar a adiar as compras de presentes, à espera de promoções. Para 2025, algumas famílias falam em contenção nos gastos, oferecendo apenas coisas úteis e principalmente aos mais próximos.






