Este comportamento divergente sugere um sentimento de mercado distinto entre as duas maiores economias asiáticas.
Na sexta-feira, enquanto o Nikkei japonês caía 0,26%, o índice de referência de Xangai ganhou 0,37%, fechando nos 3.857,93 pontos.
Este desempenho positivo deu seguimento aos ganhos robustos da sessão anterior.
Na quinta-feira, o mesmo índice tinha registado uma valorização ainda mais expressiva de 1,14%, para 3.843,6 pontos.
A resiliência dos mercados chineses pode ser atribuída a fatores domésticos, como possíveis medidas de estímulo por parte das autoridades de Pequim ou um otimismo setorial específico que não foi detalhado nos artigos fornecidos. A capacidade do mercado de Xangai de ignorar a fraqueza do seu vizinho regional e de se descolar das tendências globais de curto prazo destaca a crescente importância dos fatores internos na determinação da sua trajetória. Enquanto os investidores em Tóquio e na Europa se mostravam preocupados com a inflação e a política monetária global, os investidores na China pareciam operar com base num conjunto diferente de premissas, resultando num desempenho superior no final da semana.












