A praça lisboeta demonstrou uma clara inversão de sentimento no espaço de duas sessões. No dia 1 de setembro, o PSI encerrou com uma subida de 0,65%, para os 7.810,85 pontos, impulsionado principalmente pelos ganhos da EDP Renováveis (+1,69%) e da Sonae (+1,56%). Este desempenho positivo marcou o início do mês em terreno verde, dando continuidade a uma trajetória de crescimento que, segundo a análise da Maxyield, colocou o PSI em níveis não vistos desde 2011 e 2014. A valorização acumulada desde o início do ano atingia os 21,7% no final de agosto.
No entanto, o otimismo dissipou-se rapidamente.
Na sessão de 2 de setembro, a bolsa de Lisboa abriu em terreno negativo, com uma desvalorização de 0,14%, e as perdas acentuaram-se ao longo da manhã, com o índice a cair 1,20% para os 7.716,75 pontos a meio do dia.
A queda foi generalizada, com a maioria das cotadas no vermelho.
As maiores descidas foram registadas pela Mota-Engil (-2,59%), Sonae (-2,31%) e CTT (-1,63%), com pesos pesados como BCP, Jerónimo Martins, EDP e Galp Energia a contribuírem também para a tendência negativa.
Esta viragem abrupta reflete a influência do sentimento externo, que se deteriorou devido a preocupações com a inflação na Zona Euro.














