Analistas destacaram que as bolsas europeias foram “impulsionadas pela indicação que a atividade industrial na China, Zona Euro e Reino Unido regressou à expansão em agosto”. Este regresso inesperado à expansão na China, juntamente com um desempenho robusto na Zona Euro e no Reino Unido, alimentou as esperanças de uma recuperação económica e sustentou os ganhos nos mercados acionistas. A sessão teve, no entanto, um volume de negociação reduzido devido ao feriado nos EUA.

O cenário mudou no dia seguinte, com a atenção dos investidores a virar-se para a inflação.

A “revelação de que a inflação na Zonas Euro se terá situado levemente acima do previsto” pesou no sentimento, pois arrefeceu “expetativas de maiores cortes de juros por parte do BCE”.

Este dado, combinado com o regresso de Wall Street após o feriado, com os futuros a apontarem para uma abertura em baixa, foi suficiente para desencadear uma venda generalizada nas praças europeias, anulando o otimismo do dia anterior.