A sessão foi marcada por uma performance negativa em toda a linha.

O índice pan-europeu Stoxx 600 perdeu 1,47%, enquanto o EuroStoxx 50 recuou 1,36%.

Entre as principais praças, a bolsa alemã foi a mais penalizada, com o DAX a afundar 2,29%.

Quedas expressivas foram também registadas em Itália (FTSE MIB -1,61%), Espanha (IBEX 35 -1,57%), Reino Unido (FTSE 100 -0,87%) e França (CAC 40 -0,70%).

O sentimento negativo foi alimentado por dois fatores principais.

Por um lado, a divulgação da inflação na Zona Euro para agosto, que se fixou em 2,1%, com a inflação subjacente a permanecer nos 2,3%, acima do esperado.

Estes valores, como destacado por analistas, “podem arrefecer expetativas de maiores descidas de juros por parte do Banco Central”. Por outro lado, o mercado de dívida esteve sob pressão, com uma emissão recorde de 46,9 mil milhões de dólares num só dia, liderada pelo Reino Unido e Itália. Segundo analistas do Millennium BCP, “a subida das yields de dívida soberana acabou por ser uma das condicionantes da sessão”.

Nem os dados dos EUA conseguiram animar os mercados; o índice de atividade industrial ISM, embora mostrando uma ligeira melhoria, permaneceu em território de contração e foi considerado “insuficiente para animar os investidores”, com Wall Street a negociar também em terreno negativo.