A queda foi generalizada, não poupando nenhuma das cotadas do índice principal, mas a pressão veio sobretudo das empresas do setor energético.
O PSI encerrou o dia a cair 1,71%, para os 7.677,58 pontos, numa sessão em que todos os 15 títulos que o compõem fecharam em terreno negativo.
A liderar as perdas esteve a EDP Renováveis, que tombou 3,04%, seguida de perto pela sua casa-mãe, a EDP, que recuou 2,13%. O mau desempenho do grupo EDP foi, de resto, apontado como um dos principais fatores de pressão sobre o índice nacional.
Outra das quedas mais expressivas foi a dos CTT, que perderam 2,59%.
O setor energético, no seu todo, esteve sob forte pressão, com a REN a descer 1,84% e a Galp a deslizar 1,56%.
Outras cotadas de peso, como a Mota-Engil, caíram 1,78%.
A Jerónimo Martins foi a empresa que demonstrou maior resiliência, registando a menor queda do dia, de apenas 0,75%. A performance da praça lisboeta reflete o sentimento global de aversão ao risco, que penalizou os mercados acionistas em geral, mas a forte concentração do índice em empresas de serviços públicos (utilities) e energia exacerbou o movimento de queda, em linha com as tendências setoriais observadas na Europa.














