A praça portuguesa foi penalizada pelo desempenho negativo de vários pesos-pesados, com especial destaque para o setor energético, que sentiu o impacto da queda dos preços do petróleo.
O índice PSI fechou a cair 0,38%, para os 7.648,38 pontos, numa sessão em que a tendência negativa foi visível desde a abertura, quando recuava 0,20%.
A principal responsável pelo arrastamento do índice foi a Galp Energia, que, segundo os analistas do BCP, sofreu uma “correção mais expressiva”, “condicionada pela descida dos preços do petróleo em reação a potenciais aumentos de produção da OPEP”.
A petrolífera liderou as perdas, chegando a cair mais de 2%.
O mau desempenho do setor energético estendeu-se à EDP Renováveis, que recuou 1,21%.
Outras empresas de relevo também contribuíram para as perdas, como a Corticeira Amorim (-1,06%) e a Altri, que também desvalorizou mais de 1%.
Ao longo do dia, títulos como CTT, Sonae e NOS também negociaram no vermelho.
Em contraciclo, apenas quatro das quinze cotadas do índice principal fecharam em alta.
Os destaques positivos foram a Mota-Engil, que subiu 1,20%, a Ibersol, que avançou 1,25%, a Jerónimo Martins (+0,28%) e o BCP (+0,58%).
A performance da bolsa lisboeta ilustra a sua sensibilidade a movimentos específicos de setores com grande peso no índice, como o energético, que a impediu de acompanhar a recuperação observada nos restantes mercados europeus.














