A descida foi atribuída por analistas a especulações sobre um potencial aumento da produção por parte da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP).

A tendência de queda foi consistente ao longo de toda a sessão. Na abertura dos mercados europeus, o barril de Brent já negociava em baixa de 0,38%, para 68,88 dólares, enquanto o crude desvalorizava 0,37%. A meio da sessão, as perdas intensificaram-se, com o Brent a cair 1,79% para 67,90 dólares e o crude a recuar 2,03%. No final do dia, o Brent acumulava uma perda de 1,75%, fixando-se nos 67,93 dólares. A justificação para este movimento, apontada na análise do Millennium investment banking Research, prende-se com a reação do mercado a “potenciais aumentos de produção da OPEP”.

Esta perspetiva de maior oferta no mercado global pressionou as cotações em baixa.

O impacto desta queda foi particularmente visível no mercado acionista português, onde a Galp Energia, uma empresa com forte peso no índice PSI, foi diretamente afetada.

A sua “correção mais expressiva” foi o principal fator que levou a bolsa de Lisboa a negociar em contraciclo com os seus pares europeus, demonstrando a forte correlação entre o desempenho da matéria-prima e as empresas do setor.