Este otimismo foi impulsionado por dados económicos que reforçaram as expectativas de um corte nas taxas de juro por parte da Reserva Federal (Fed) dos EUA.

O S&P 500 progrediu 0,83%, fixando um novo recorde nos 6.502,08 pontos.

Acompanhando a tendência, o índice seletivo Dow Jones Industrial Average avançou 0,77% e o tecnológico Nasdaq ganhou 0,98%.

O catalisador para este desempenho foi a divulgação de dados do emprego no setor privado norte-americano, que se revelaram mais fracos do que o previsto. Segundo a análise do Millennium BCP, “o ADP revelou que o setor privado norte-americano reduziu o ritmo de criação de emprego e de forma mais acentuada que o previsto, alimentando expetativas de maiores de cortes de juros da Fed”. Esta perspetiva foi reforçada por dados que mostram que o setor de serviços, crucial para a economia dos EUA, acelerou o seu ritmo de expansão. A combinação de um mercado de trabalho a abrandar com um setor de serviços robusto foi interpretada pelos investidores como o cenário ideal para a Fed proceder a um alívio da política monetária sem receio de uma recessão iminente. Consequentemente, os mercados passaram a estimar em 97% a probabilidade de a Fed reduzir as taxas de juro diretoras na sua próxima reunião, agendada para 16 e 17 de setembro.