Este pessimismo foi espoletado pela divulgação de dados do mercado de trabalho nos Estados Unidos, que se revelaram mais fracos do que o antecipado, alimentando receios sobre a saúde da maior economia do mundo.
O índice pan-europeu Stoxx 600 recuou 0,16%, enquanto o EuroStoxx 50, que agrega as principais empresas da zona euro, perdeu 0,53%.
As quedas foram generalizadas entre os principais mercados nacionais: o DAX alemão caiu 0,73%, o CAC 40 francês cedeu 0,31%, o FTSE 100 britânico desceu 0,09%, o FTSE MIB italiano recuou 0,91% e o IBEX 35 espanhol perdeu 0,35%.
A dinâmica do dia foi peculiar; inicialmente, os dados fracos dos EUA foram vistos como um fator positivo, pois aumentavam a probabilidade de a Reserva Federal (Fed) cortar as taxas de juro.
Contudo, esta visão foi rapidamente suplantada por preocupações com um possível abrandamento económico.
Conforme destacam os analistas da MTrader, esta inversão de sentimento “penalizou o setor da Banca e parece ter gerado receios económicos”. Os analistas do Millennium BCP corroboram esta visão, afirmando que “as bolsas europeias inverteram o sentimento matinal e encerraram em baixa, após a revelação de que a economia norte-americana criou menos postos de trabalho que o previsto em agosto”. Esta dualidade de interpretação acabou por ditar uma sessão de aversão ao risco, com os investidores a optarem por vender posições em setores mais cíclicos.














