A queda da petrolífera portuguesa foi um reflexo direto da turbulência no mercado internacional de petróleo, onde os preços do crude caíram de forma acentuada. A principal razão para o recuo do petróleo foi a mesma que afetou o sentimento geral dos mercados: os dados fracos do emprego nos EUA.

Estes números geraram receios de um abrandamento económico global, o que, por sua vez, se traduziria numa menor procura por combustíveis e outras fontes de energia.

Esta perspetiva levou a uma forte pressão vendedora sobre os contratos de petróleo.

O crude WTI, referência para os EUA, chegou a cair 3,06%, enquanto o Brent, referência para a Europa, deslizou 2,79%.

A MTrader, na sua análise, sublinha esta correlação: “Os preços do petróleo sentiram essa pressão, acabando por derrubar o setor Energético”.

Como resultado, as ações de empresas do setor, como a Galp, foram fortemente penalizadas.

A desvalorização da petrolífera foi um dos principais fatores que arrastaram o índice PSI para terreno negativo, ilustrando a sua vulnerabilidade às oscilações do mercado energético global.