Os investidores passaram a considerar quase certo um corte já na próxima reunião do banco central norte-americano. De acordo com os dados da Efe, após a divulgação do relatório, os mercados passaram a estimar “em 97% a probabilidade de a Fed reduzir as taxas de juro diretoras na próxima reunião, em 16 e 17 de setembro”. Esta forte convicção reflete a ideia de que o banco central terá de agir para estimular a economia perante os sinais de arrefecimento. Os analistas do Millennium BCP explicam a lógica subjacente: “o mercado laboral norte-americano está a arrefecer e isso cria expetativa de que desta forma seja mais fácil fazer descer os níveis de inflação, e, por conseguinte, possa levar a Fed a descer taxas de juro”. Embora um corte de juros seja tipicamente visto como positivo para as ações, o contexto de abrandamento económico gerou uma reação mista.
Por um lado, o crédito mais barato pode impulsionar a atividade económica, mas, por outro, a necessidade de o fazer confirma que a economia está a fraquejar, o que penalizou a confiança dos investidores e setores como o bancário.













